CIDADE: Petrolina-PE
JAGUNÇADA:
Tio Zé Bá (voz, guitara)
Lenilson Barboza (bateria)
Edvonaldo (contrabaixo)
Zé Magão (guitarra, violon)
Ceiça (backing))
DISCOGRAFIA:
O MAR
ALÉM DO MAR
CONTATOS: (87) 88111541
BIOGRAFIA:
Existem muitos sinônimos para a palavra perseveranca, um deles pode se chamar “Apocalypse-Reggae”. Formada em 1997, na periferia da cidade de petrolina-pe, a banda faz um encontro do reggae roots com a utopia que alardeia a vida de pobres e poetas. As canções do apocalypse têm atraído um püblico diversificado, porëm sensivel à grandes causas que desafiam o ser humano.
No primeiro trabalho, gravado em 2000, a banda apresenta sua inclinação para a crítica social e para a valorização de elementos da cultura regional, o que fica evidente nas músicas “do lado do morro” e “sutaque nordestino”, resistindo ao provincianismo, sem perder a ternura.
Em 2003, surge o segundo cd: “o mar”, onde a afetividade é expressa em suas letras e melodias. Após participar de diversos eventos na regiao, a exemplo do festival rpv (rock para você), semana da consciência negra, festival do raiz e remix, festival da primavera (petrolina-pe) e do carnaval da paraíba (palco alternativo), surge o convite para um intercâmbio com um dos mais importantes núcleos do reggae no nordeste: a praia de canoa quebrada (fortaleza-ce); tio zé bá, vocalista e compositor do apocalypse reggae, transforma canoa num laboratório e campo de inspiração para os próximos trabalhos, revelando a maturidade e sensibilidade musical da banda.
A presença do apocalypse nos movimentos em prol da cultura afro-descente desperta em tio zé bá, maior sensibilidade para os tambores da müsica negra. Foi o tempero ideal para esse novo trabalho da banda, “além do mar”, que sai da periferia cantando a paz, o amor e o sonho que herdamos da áfrica. O novo cd, apresenta doze músicas gravadas, a maioria, no estúdio da banda, “arc-resist”. As canções tratam de temas sociais, como o preconceito e o autoritarismo, o que fica evidente na música “25006-pe (eu não sei)"; problemas ambientais, retrados na canção “aquecimento global”; a condição do negro na sociedade, presente na música “tão negro” e temas românticos, como as canções “com você” e “vem, vem pra eu te ver”. As quatro últimas músicas desse novo trabalho foram gravadas em acústico, sinalizando o talento da banda para shows nos mais diversos ambientes. Gilmar santos (historiador)
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